Blog da Associação Portuguesa de Cister (Apoc)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Santos Roberto, Alberico e Estêvão Harding

Hoje, 26 de Janeiro, toda a família cisterciense celebra a solenidade dos Santos Abades fundadores de Cister, Roberto, Alberico e Estêvão Harding. Na verdade, celebramos todo o grupo (cerca de 20 monges) que deixou o Mosteiro de Molesmes e se lançou à aventura de fundar o Novo Mosteiro, dando forma à aspiração que habitava nos seus corações de viver uma vida monástica mais simples e evangélica, segundo as pautas da Regra de S. Bento. Esta celebração dos nossos Santos Padres fundadores é para nós, monges e monjas cistercienses, uma ocasião propícia para revisitar o projecto cisterciense espelhado nos documentos que a tradição nos transmitiu, nomeadamente o Pequeno Exórdio e a Carta de Caridade, e reflectirmos sobre a nossa fidelidade a esse projecto. Hoje o carisma monástico cisterciense apresenta-se com diferentes tonalidades devido à diversidade de culturas onde ele é vivido e às diferenças de observâncias que o plasmam. No entanto, apesar dos diversos “tons cistercienses”, podemos verificar uma continuidade com o projecto iniciado em Cister há 912 anos.
- E quais são os valores fundamentais do projecto monástico do Novo Mosteiro? – Creio que os valores essenciais são: uma vida monástica marcada pela simplicidade nas relações fraternas, na liturgia e na vida espiritual; uma vida monástica orientada para uma busca interior do rosto de Deus através de uma pobreza voluntária e do afastamento do bulício mundano.
Que o Espírito Santo nos anime a viver o carisma cisterciense herdado dos Padres Fundadores, Roberto, Alberico e Estêvão Harding, juntamente com os demais monges que os acompanharam, e assim possamos transmitir às futuras gerações o dom recebido. A paz esteja convosco!

Fr. José Luís Farinha (ocso)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Profissão solene (2)

De acordo com as Constituições da Ordem Cisterciense da Estrita Observância, pela profissão dos votos solenes o monge doa-se a Cristo em espírito de fé e compromete-se a viver para sempre na comunidade, segundo a regra de S. Bento. Pela profissão solene o monge incorpora-se definitivamente à Ordem, com os direitos e os deveres determinados pelo Direito (C. 56).
Acabado o período de profissão temporal, o monge pode pedir ao abade a profissão solene. Este, se o considerar apto para tal, admite-o com o consentimento do Capítulo Conventual (C. 54).
Com a profissão solene o monge perde a capacidade de adquirir e possuir bens e, se os tem, deve renunciar a eles (C. 55).
Acima pode ver-se a cédula monástica que atesta a profissão solene de Fr. José Luís Farinha.

Profissão solene (1)

No passado dia 13 de Novembro, o nosso compatriota Fr. José Luís dos Santos Farinha fez a sua profissão solene no mosteiro de Sobrado.
Muitos familiares e amigos acompanharam Fr. José Luís Farinha neste dia tão importante para a sua vida, no qual abraçou para sempre o caminho cisterciense.
A emocionante cerimónia foi presidida pelo Superior do mosteiro, Dom Carlos Gutiérrez.
Na fotografia pode ver-se Fr. José Luís prostrado perante o Superior durante a celebração do rito.

Benção Abacial


A nossa associação esteve presente na cerimónia solene da Benção Abacial do actual abade do mosteiro de Santa Maria la Real de Oseira, Dom Juan Javier Martín Hernández, a qual teve lugar no passado dia 29 de Junho de 2009, dia de S. Pedro.
Alguns dias antes, a 18 de Maio, os monges de Oseira haviam eleito abade Dom Juan Javier Martín, até esse dia Superior do mosteiro, para um mandato de 6 anos.
A lindíssima cerimónia teve lugar na magnífica igreja abacial, um dos mais notáveis exemplares da arquitectura cisterciense na Península Ibérica. Centenas de pessoas, entre monges e monjas cistercienses, convidados e amigos, enchiam completamente o templo.
Estiveram presentes, como convidados, alguns dos fundadores da Associação Portuguesa de Cister: Dr. José Albuquerque Carreiras, Drª Isabel Ferreira, Engº Francisco Providência, Drª Maria Emília Santarém, Prof. José Ribeiro Dias e sr. Manuel Bastos.
Publicamos uma fotografia que dá uma ideia da grandiosidade da cerimónia. Nela se pode ver o presidente da APOC fazendo a leitura da Segunda Carta a Timóteo, de S. Paulo.
A solenidade foi presidida pelo Senhor Bispo de Ourense.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Família Cisterciense

Os cistercienses são herdeiros da grande reforma do monaquismo beneditino empreendida no início do século XII a partir do mosteiro de Cister.
Graças à acção de S. Bernardo de Claraval, o movimento cisterciense (de Cistercium, nome latino de Cister) propagou-se por toda a Europa,reunindo cerca de 500 mosteiros em finais do século XIII.

Hoje em dia, os mosteiros da família cisterciense agrupam-se em várias Ordens e Congregações:

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mensagem de SOBRADO

O nosso querido amigo e compatriota Fr. José Luís Farinha, actualmente o único português monge professo da Ordem Cisterciense da Estrita Observância (O.C.S.O.), enviou-nos a seguinte mensagem desde o seu mosteiro de Santa Maria de Sobrado, na Galiza.

Escuta filho…

“Escuta, filho, os preceitos do Mestre, e inclina o ouvido do teu coração…” Com estas palavras começa S. Bento a sua regra monástica, querendo assim indicar ao monge que a escuta atenta deve ser a sua atitude vital para viver em fidelidade a sua vocação. Esta é também a atitude que Deus pediu ao Povo de Israel para que vivesse em fidelidade à Aliança: «Escuta Israel, O Senhor é o nosso Deus, O Senhor é único» (Dt 6,4). Para o autor do livro do Deuteronómio, a fidelidade e a salvação de Israel decidem-se na atitude de escuta, ou não, da voz do seu Deus. Por isso encontramos o queixume de Deus: «Mas o meu povo não quis ouvir-me, Israel não quis obedecer…» (Sl 80,12) como sendo este o pecado fundamental, não só do Povo de Israel, mas de todo o ser humano. S. Bento, como mestre experimentado na vida monástica que é, sabe que a disponibilidade para ouvir e acolher a voz de Deus, que ressoa no fundo do coração de cada ser humano e na Escritura Santa, é o caminho que levará o monge (e todo o ser humano) até àquela Fonte Viva donde jorra toda a vida. A “audição” que S. Bento inculca não é somente a auricular, mas sobretudo a “audição do coração” (inclina o ouvido do teu coração), uma audição sapiencial dos desejos e anelos mais profundos do coração humano e uma leitura sábia da existência humana e do cosmos. Ouvir o coração não é uma tarefa fácil, pois nele se cruzam sentimentos e afectos contraditórios, está poluído por muitos ruídos e imagens, está ferido por muitos desenganos e frustrações, é agitado por muitos desejos e paixões vazias de sentido. O homem pós-moderno, cidadão da sociedade tecnológica, tornou-se um consumidor voraz de sons e imagens, mas sem lhes prestar atenção, apenas as utiliza para distrair-se da solidão e das angústias que o habitam, e para evitar encontrar-se consigo mesmo. O homem tecnológico vive de costas para o seu próprio coração, orientando-se principalmente pelos instintos e desejos imediatos que podem dar-lhe uma satisfação instantânea e efémera. Vivemos longe de nós mesmos. Para ouvir o coração e encontrar-se consigo mesmo é necessário o silêncio, “artigo” tão valioso nos nossos dias, porque raro e escasso. No entanto, o silêncio, enquanto ausência de ruídos, é ainda relativamente fácil de encontrar e produzir, o mais custoso é o silêncio do coração, isto é, um coração ordenado e pacificado, um coração unificado e orientado para Aquele que pode encher em plenitude o coração do ser humano: “Fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Vós” (S. Agostinho, As confissões). Quando o ser humano começa a pôr ordem no seu coração, emerge a voz d’Aquele que nele habita e pode dizer com o salmista (Sl 26): “Diz-me o coração: procurai a sua face. A vossa face Senhor eu procuro: não escondais de mim o vosso rosto”. Assim, o caminho espiritual monástico consiste essencialmente em buscar o rosto de Deus trabalhando a pacificação e unificação do coração através do silêncio e da escuta da Palavra de Deus. Por isso a Regra beneditina começa justamente com a exortação: “escuta filho…”, disposição sem a qual não se pode ser verdadeiro monge. Entre os muitos testemunhos que a vida monástica dá ao mundo contemporâneo, creio que este testemunho de viver a partir do coração pacificado e harmonizado, viver a partir de si mesmo, aceitando com humildade aquilo que somos e confiando na infinita bondade de Deus, é algo importantíssimo para o crescimento humano e espiritual do homem crente do século XXI.
Como monge cisterciense (português) é com imensa alegria que partilho convosco, neste espaço cibernético dedicado à Ordem de Cister, esta pequena reflexão sobre aquilo que constitui o cerne da nossa vocação monástica cisterciense: ser buscadores de Deus em escuta atenta da sua voz. A paz esteja sempre convosco!

Fr. José Luís Farinha
(monge de Sta Maria de Sobrado)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

EXÓRDIO DE CISTER (I)



Entre os vários documentos que possuo sobre a Ordem de Cister encontrei esta maravilha ilustração em forma de iluminura, denominado Exórdio de Cister, que nos conta como tudo começou, antes de aparecer São Bernardo de Claraval.

I – DE COMO OS MONGES CISTERCIENSES PARTEM DE MOLESMES

É sabido que na diocese de Langres há um célebre mosteiro chamado Molesmes, de uma religiosidade exemplar. Desde a sua fundação, em pouco tempo, a divina clemência o embelezou com os grandes dons da sua graça, enobreceu-o com homens ilustres e fê-lo tão abundante em possessões como pré-claro em virtudes. Porém, como as riquezas e as virtudes não costumam ir muito tempo lado a lado, alguns homens sábios daquela santa comunidade, compreendendo bem isto, preferiram ocupar-se das coisas celestiais mais do que dedicar-se a negócios terrenos, por isso, todos aqueles que amavam as virtudes logo começaram a ter saudades da pobreza, fecunda em homens fortes. Ao mesmo tempo davam-se conta de que, se ali bem se vivia santa e honestamente, observava-se, no entanto, menos a Regra que haviam professado, do que era seu desejo e propósito. Falaram uns com os outros das suas inquietudes e trataram entre si sobre o modo como haviam de realizar o versículo: «Cumprirei os votos que meus lábios pronunciaram».

EXÓRDIO DE CISTER (II)



Então partiram vinte e um monges, juntamente com o Padre daquele mosteiro, Roberto, de bem-aventurada memória, e de acordo com a vontade de todos, procuraram levar a cabo, de comum acordo, o que num mesmo espírito haviam concebido. Portanto, depois de muitos sacrifícios e grandes dificuldades, os quais devem padecer todos quantos querem viver piedosamente em Cristo, guiados pelo seu desejo, chegaram a Cister, que era então um lugar horrível e de uma solidão imensa. Porém, os soldados de Cristo, entenderam que a austeridade do lugar não se afastava do árduo propósito que o seu espírito havia já concebido, de modo que, como se deveras houvesse sido preparado por Deus para eles, agradou-lhes tanto aquele lugar como amável era o ideal a que se haviam proposto.

II. DO INÍCIO DO CENÓBIO DE CISTER

Assim, pois, no ano de 1098, da Encarnação do Senhor, seguros do apoio e protegidos pela autoridade do venerável Hugo, arcebispo de Lyon e então legado da Sede Apostólica, do piedoso Galtério, bispo de Chalon e do nobilíssimo príncipe Odon, duque de Borgonha, começaram a construir uma abadia, naquele ermo que haviam encontrado, depois do referido Abade Roberto ter recebido das mãos do bispo daquela diocese de Chalon o báculo pastoral, assegurando aos demais a estabilidade naquele lugar, debaixo da sua autoridade.

EXÓRDIO DE CISTER (III)



Ao fim de algum tempo, sucedeu que o Abade Roberto, a pedido dos monges de Molesmes, a mando do Papa Urbano II e com a autorização e consentimento do Bispo Galtério de Chalon, teve de regressar a Molesmes, ficando no seu lugar Alberico, varão piedoso e santo. A fim de conservar a paz entre ambas as comunidades decidiu-se, com a confirmação da autoridade apostólica, que a partir de então nenhuma delas recebesse no seu seio nenhum monge da outra sem uma carta de recomendação. Feito isto, em pouco tempo, graças ao cuidado e destreza do novo Padre, e com a inestimável cooperação de Deus, o novo Mosteiro progrediu em santidade de vida. Resplandeceu através da sua boa fama, cresceu nos bens necessários.

Porém, o homem de Deus, Alberico, ao décimo ano, alcançou o prémio da suprema vocação, atrás da qual havia corrido, e não em vão, durante nove anos. Sucedeu-lhe Dom Estêvão, de nacionalidade inglesa, que amava com grande ardor e buscava com fidelíssimo zelo a vida religiosa, a pobreza e a disciplina da Regra.
No seu tempo, concretizou-se verdadeiramente aquilo que está escrito: «Os olhos do Senhor olham os justos e os seus ouvidos ouvem as suas orações». Porque aquele reduzido rebanho, só lamentava ser pequeno, e os pobres de Cristo só temiam isto, e na verdade temiam-no quase até ao desespero: não poder deixar herdeiros da sua pobreza. Pois os homens que se aproximavam, se bem honravam a sua santidade de vida, horrorizavam-se perante a sua austeridade, de modo que, os mesmos que se acercavam, enlevados, afastavam-se no momento de a porem em prática.

EXÓRDIO DE CISTER (IV)



Deus, para quem é fácil fazer grandes coisas a partir de pequenas coisas, e muito, do pouco, contra toda a expectativa, moveu os corações de um grande número a imitá-los de tal modo que chegaram a conviver juntos no noviciado até trinta, entre clérigos e leigos, que tinham sido nobres e poderosos segundo os critérios deste mundo. A partir desta visita do Céu tão repentina como deleitosa, com razão começou a regozijar-se a estéril que não havia dado à luz e a abandonada chegou a ter muitos filhos.

E Deus não cessou de multiplicar a sua família dia a dia, nem de aumentar a sua alegria tanto que, ainda antes que se completassem doze anos, a mãe pôde ver, ditosa, como rebentos de oliveiras ao redor da sua mesa, até vinte padres de mosteiros formados pelos seus próprios filhos e pelos filhos dos seus filhos.
Não se considerou inadequado que, se se abraçava a forma de vida de São Bento, se imitasse também o seu exemplo. Uma vez que desde o início a planta nova começou a dar novos ramos, o venerável Padre Estêvão, com vigilante sagacidade preparou um documento de admirável discrição, como uma poda para cortar os surtos das cisões que se crescessem algum dia, poderiam frustrar o esperado efeito da paz mútua.
Por isso, acertadamente, quis que o documento fosse chamado Carta de Caridade, porque todo o seu conteúdo só se refere ao que diz respeito à caridade, de modo que todo ele parece apenas perseguir nada mais que: «Não estejais em dívida com ninguém, a não ser no amar-vos uns aos outros».

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

LIVRO: Cister a sul do Tejo


A Professora Doutora Maria Antónia Conde apresentará o seu livro "Cister a sul do Tejo" no próximo dia 27 de Janeiro, pelas 17.30H, na Universidade de Évora, e no dia 5 de Fevereiro, pelas 18H, na Biblioteca Pública de Évora.
Trata-se de uma obra notável e de uma muito importante contribuição para o estudo de História da Ordem de Cister em Portugal.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mensagem de OSEIRA



Mensagem de Dom Juan Javier Martín Hernández, Abade do Mosteiro Cisterciense de Oseira


Queridos lectores de este blog recién inaugurado y queridos amigos del Cister en Portugal: un saludo de paz y mis mejores deseos para este año recién inaugurado. Todavía resuenan en nuestro corazón y en nuestras mentes los acontecimientos vividos en Braga y Oseira la primera semana de octubre del pasado año. En efecto el IV Congreso de Cister en Galicia y Portugal, con la temática del Camino de Santiago, las peregrinaciones y la figura de San Famiano nos han enriquecido a todos. Tardaremos tiempo en asimilar todo lo que 2009 nos ha dejado, al menos para los monjes de Santa María la Real de Oseira. No ha sido menos importante la canonización de San Rafael Arnaiz Barón por S.S. Benedicto XVI en Roma el 11 de octubre pasado. Como ya dijimos en varios foros el primer santo de la Orden del Cister públicamente reconocido y el último, San Famiano y San Rafael marcan para nosotros un momento de gracia muy particular que esperamos saber vivir y sacarle partido.
Con ocasión de la peregrinación a Roma pudimos visitar Galesse, la ciudad donde se encuentra el cuerpo incorrupto de nuestro Santo San Famiano, peregrino alemán, monje de Oseira. Como ya desde el siglo XII, Famiano no nos ha visitado nunca, somos nosotros, la comunidad de Oseira los que debemos acercarnos a Galesse para rezar y saludar a nuestro HERMANO FAMIANO, monje de Oseira, que intercede por nosotros.
Y de San Rafael podemos decir que, resulta paradójico que en la Jornada Mundial de la Juventud en Santiago de Compostela de 1989, S.S. Juan Pablo II lo presentara como modelo de juventud y un servidor que aun era un jovencito que peregrinaba con la diócesis de Toledo, acogiera en medio de la multitud este mensaje con tanta fuerza... que Dios quiso por medio de Él, concederme el don de la vocación monástica cisterciense. Y todo esto en el marco de una peregrinación jacobea...
Famiano, Rafael, SANTIAGO... tres figuras, tres santazos, tres modelos y guías que marcan nuestro camino.
Sin duda lo he dicho muchas veces, lo más importante de todo este conjunto de eventos que tal vez tocan tangencialmente la vocación monástica, es el interés y el conocimiento de un carisma, de una vocación que ¡ÓJALA! anime a muchos jóvenes portugueses a preguntarse por el Cister y la vocación a dejarlo todo y seguir al Señor en el retiro de una vida contemplativa dedicada a la alabanza divina, al trabajo y a la oración. Dejemos al Espíritu Santo hacer su papel y mover los corazones como suelo hacer. Nosotros preparémonos para acoger los pequeños o grandes frutos que todo evento eclesial suscita.
No hace muchos días hemos podido compartir un dialogo rico sobre el eco que el IV Congreso Internacional de Cister suscito en Portugal. Creo que este año Santo Compostelano, debe ser ocasión para que los amigos y miembros de APOC, nos reunamos tal vez en OSEIRA, un fin de semana, aprovechando la presentación de las Actas del Congreso y aprovechando la ocasión para peregrinar juntos a Santiago.
A estos tres Santos, al "AMIGO DEL SEÑOR", al "Monje-Peregrino" y al "enamorado de la Cruz del Señor" debemos pedir que intercedan para que si es voluntad de Dios... la refundación del Cister masculino en Portugal sea pronto una realidad. Las vocaciones autóctonas son sin duda el mejor detonante... Con mis mejores deseos y bendición: fr. Juan Javier Martin Hernández. Abad de Santa María la Real de Oseira

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Arouca

Afixamos um pequeno filme realizado no Mosteiro de Arouca durante o evento Cister - Saberes e Sabores, organizado pelos nossos amigos e associados Manuel Bastos e Anima Património.
Nele, o nosso grande amigo Irmão Luís Alvarez, do mosteiro de Oseira, fala sobre a ansiada Fundação cisterciense em Portugal.

domingo, 10 de janeiro de 2010

ABERTURA

Poucos meses após a sua fundação, a Associação Portuguesa de Cister organizou, em conjunto como os nossos amigos do mosteiro de Oseira, o IV Congresso Internacional sobre Cister em Portugal e na Galiza (Braga e Oseira, 1 a 3 de Outubro de 2009. Foi um grande acontecimento que estamos certos deixará raízes para o ansiado regresso dos cistercienses a Portugal.


Três meses decorridos, e quando preparamos para breve a edição das Actas do Congresso, inauguramos este blog.
Este será um local de encontro, onde poderemos trocar ideias, afixar notícias, anunciar eventos, etc.
São bem vindas todas as contribuições dos amigos de Cister.