Blog da Associação Portuguesa de Cister (Apoc)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ACTAS em Braga e em Fátima

As Actas do IV Congresso Internacional sobre Cister em Portugal e na Galiza também já se encontram à venda em Braga e em Fátima, nos seguintes locais:

Em Braga - 1) Livraria 100ª Página, na Avenida Central
2) Nova Livraria Diário do Minho, na Rua de Santa Margarida

Em Fátima - Livraria Verdade e Vida, junto ao Santuário

domingo, 13 de fevereiro de 2011

ACTAS em Coimbra

As ACTAS do IV Congresso Internacional sobre Cister em Portugal e na Galiza encontram-se à venda em Coimbra na Livraria Cultura e Fé, junto à Universidade.
As mesmas actas estão disponíveis para consulta na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

D. Manuel Clemente e a causa cisterciense

D. Manuel Clemente incluíu no seu último livro, acabado de publicar (Novembro de 2010), a conferência proferida no IV Congresso Internacional sobre Cister em Portugal e na Galiza, organizado pela nossa associação em Outubro de 2009.
Foi um conferência notável que agora vê o seu âmbito de divulgação alargado para lá das Actas do congresso (editadas em 2010).
Este livro do Bispo do Porto, que recomendamos, é uma colectânea das suas mais recentes intervenções públicas.

Os amigos portugueses

A família e os amigos portugueses do Irmão Armando.
Oseira, 26 de Janeiro de 2011.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Crónica de Oseira

Oseira, terça-feira, 25 de Janeiro de 2011.

O mosteiro cisterciense de Santa Maria la Real de Oseira surge-nos em todo o seu esplendor, à luz do entardecer, no fundo de um vale rasgado pelo rio Ursaria . O rio terá herdado o nome do termo que os etimologistas dão à palavra, que derivará da antiga tradição medieval de as florestas das suas margens terem sido outrora habitadas por ursos.
A fazer fé no decano historiador cisterciense, monge do próprio mosteiro, frei Damian Yañez Neira, autor de uma obra de investigação notável, realizada e publicada ao longo dos seus quase cem anos de vida, a fundação de Abadia de Oseira remonta a 1137, data em que quatro monges, Garcia, Diego, Juan e Pedro, ali fundaram um primitivo cenóbio, debaixo da regra de S. Bento.
Em 1147 – curiosamente o ano da conquista de Santarém aos mouros, efeméride ligada à fundação lendária do mosteiro de Alcobaça – os monges de Oseira decidiram unir-se à florescente Ordem de Cister, sob filiação e dependência do Mosteiro de Claraval, cujo Abade, S. Bernardo, terá enviado a Oseira alguns dos seus monges para instruir os monges locais na observância devida à nova Ordem.
A estrada serpenteante que desde San Cristovo de Cea, terra do bom pão, nos leva ao Mosteiro, por entre bucólicos rincões de floresta, só na última curva da abrupta descida ao vale do Ursaria nos permite vislumbrar a impressionante mole de pedra do velho cenóbio, quase milenar.
Muito remodelado ao longo dos séculos, do primitivo edifício românico pouco sobreviveu à voragem dos séculos; a sua fachada actual, de puro barroco, é obra do século XVIII, do arquitecto Francisco de Castro y Canseco.
Mal chegados, como se nos esperasse desde sempre, a voz amiga e fraterna do Irmão Alfonso, nosso hospedeiro, saúda-nos, fazendo jus à regra de S. Bento, que manda receber aos hóspedes e peregrinos como ao próprio Senhor Jesus Cristo em pessoa.
O monge Alfonso, nosso hospedeiro, tem uma história singular. Natural das terras quentes da Andaluzia, meada já a sua passagem pela vida terrena, enfermeiro de profissão, veio a primeira vez a Oseira como visitante, e foi ficando…; de hóspede passou a guia dos muitos turistas que demandam o mosteiro e a pouco tempo terminou por fazer o noviciado e professar como monge cisterciense. A sua voz serena, aliada ao permanente sorriso, a presença amável, encantam!
É Inverno, frio, e na imensa mole de pedra, até os salpicos de água das fontes, que brotam no centro de cada um dos três claustros, gelam ao redor dos esbeltos lagos de lajes graníticas.
São 25 de Janeiro, festividade da conversão de S. Paulo, quase a hora de Vésperas, nesta véspera da festividade dos Santos Padres fundadores de Cister, quando franqueamos a portaria do mosteiro.
A imensa igreja – onde se manifesta o esplendor arquitectónico do tecto do Coro Alto, do deambulatório, os altares barrocos, as pinturas dos tectos e a magnífica Sacristia, esta, ao que tudo indica, a transparecer obra saída das mãos de João de Castilho – está gelada, e os monges celebram as suas horas canónicas na pequena capela de Inverno, junto à clausura. Após a ceia frugal, oração de Completas e recolher. Às nove horas em ponto reina silêncio absoluto no mosteiro, pois os monges têm a oração de Vigílias às quatro e meia da manhã.

Cefas de Seiça

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Profissão temporal



Celebrou-se em Oseira, no passado dia 26 de Janeiro, a profissão temporal do nosso compatriota Irmão Armando. Foi um dia grande para os nossos amigos monges de Oseira.
A Associação Portuguesa de Cister, representada por vários dos seus membros, e muitos amigos de Armando quiseram acompanhá-lo neste momento muito importante da sua vida.



Na fotografia anterior, frente ao abade D. Juan Javier Martín, o Ir. Armando reafirma a intenção de seguir o seu caminho monástico.
Na fotografia seguinte, o Padre Abade e o P. Rafael ajudam o Ir. Armando a vestir o escapulário do seu novo hábito.