Blog da Associação Portuguesa de Cister (Apoc)

terça-feira, 30 de março de 2010

DEUS DISSE...


Deus disse:

«Numa asa me exprimo
pelos pássaros,
numa pétala, pelas flores.
Eu falo como os seixos,
quando os seixos se falam,
e discuto com a espuma,
quando a espuma se põe a discutir.
Utilizo da aragem as palavras
no temporal,
e do Bóreas às vezes umas frases.
Tenho o longo discurso de uma estrela,
sob o céu constelado.
Não tenho língua própria:
eu comunico
sem estar certo de que me compreendam


in «O TORMENTO DE DEUS», de Alain Bosquet

terça-feira, 16 de março de 2010

Frei Damián


O nosso grande amigo Frei Damián Yáñez Neira, do mosteiro de Oseira, foi condecorado pelo Rei de Espanha com o grau de Comendador da Encomienda de la Orden del Mérito Civil.

Na fotografia, Frei Damián, com a condecoração, está ladeado por D. Juan Javier Martín, Abade de Oseira, que mostra o respectivo diploma, e pelo nosso amigo D. Tomás Vega Pato, grande amigo de Cister e um dos organizadores do nosso recente congresso de Braga, a quem foi atribuída igual condecoração na mesma ocasião.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Congresso em 2012


A Associação Portuguesa de Cister (APOC) e os Amigos do Mosteiro de Alcobaça estão a organizar um grande congresso internacional sobre CISTER NA PENÍNSULA IBÉRICA, o qual terá lugar em Alcobaça, em Junho de 2012.
A organização irá tentar garantir a presença dos maiores especialistas portugueses e espanhóis da História da Ordem de Cister, da Arte Cisterciense, nas suas distintas facetas, e da Espiritualidade do carisma cisterciense.
Espera-se, ainda, que o congresso possa contar com a presença de uma significativa representação de monges de Cister. O evento constituiria, assim, um simbólico regresso dos cistercienses a Portugal e ao seu mosteiro mais emblemático, o mosteiro de Alcobaça.

segunda-feira, 1 de março de 2010

ENTREGA...



Inesperadamente,

senti a carícia de Deus,

ao olhar o céu por entre a folhagem...

E no silêncio daquela tarde outonal,

desnudei a minha alma

e entreguei-me, sem medo,

àquele inefável momento, no bosque de Oseira...